SLB 2017

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terça-feira, 30 de maio de 2017

Voe nas asas da águia Vitória em 360º

A diferença entre os tres grandes.


FCP e SCP: problemas a crescer, soluções a aparecer


Marco Silva foi oficialmente apresentado como treinador do Watford. Em vários canais de imprensa (portuguesa e estrangeira), Marco Silva terá sido abordado pelo FC Porto como prioridade.

Mas o que leva um jovem treinador a optar por uma equipa que ficou 6 pontos acima da despromoção na Premier League em vez de um candidato ao título português e com presença na Champions?

É certo que os clubes da Premier League têm uma capacidade financeira que em Portugal não existe. Mas será o salário o principal motivo? A essa questão só Marco Silva poderá responder, mas adivinham-se respostas.

Hoje, o presidente do Nantes confirmou o interesse do FCP em Sérgio Conceição, mas que a sua saída não aconteceria. Por vontade mútua (Nantes e Conceição).

As atenções podem centrar-se agora em Paulo Sousa e Pedro Martins. E uma rejeição de qualquer um deles, poderá ditar um problema sério nos portistas.

Quando Lopetegui foi despedido, a apresentação de Peseiro surpreendeu tudo e todos. Esperava-se alguém com mais reputação ou uma aposta num treinador diferente. As notícias de então falavam do Olympiakos não facilitar Marco Silva e de Sérgio Conceição não ter gostado do timing.

Resumindo, a verdade é que a vaga no FCP não é uma vaga tão desejável como há poucos anos atrás. Se o FCP era uma ponte para o sucesso, neste momento não é. A “fama” que o FCP vai ganhando torna o desafio mais assustador.

Paulo Sousa tem mercado em Itália. Pedro Martins está num novo projecto que lhe poderá oferecer não possibilidades de Champions ou campeonatos, mas poderá oferecer tranquilidade para uma progressão semelhante a Paulo Fonseca.

A escassez de verbas para reforços leva a que o cargo de treinador do FCP seja ainda menos apetecível. A saída inevitável de alguns titulares necessitaria de ser conjugada com a progressão da prata da casa com reforços assertivos. Algo que não tem acontecido para os lados do Dragão.




Já quanto ao Sporting, ainda que se leiam desmentidos sobre o interesse do PSG, a saída do treinador poderá ser uma solução positiva para todos.


Por um lado, o SCP não quer deixar Jorge Jesus disponível para o Dragão. Por outro, o salário do treinador e a sua forma de trabalhar vai-se mostrando incompatível com o cargo em Alvalade.

Uma saída financeiramente compensada, com destino certo e não como rival seria uma boa solução para ambas as partes.

O SCP reduziria substancialmente os custos, permitiria olhar com outra atenção para os recursos já disponíveis (ainda ontem os juniores sagraram-se campeões) e facilitaria a entrada de um novo ciclo.

Rui Patrício, Adrien e William estão no SCP há várias épocas, com mercados e propostas tentadoras. “Amarrá-los” em casa poderá obrigar a compensações salariais acima da realidade leonina e ainda a um menor reforço da equipa principal.
Se aos “capitães” juntarmos Gelson Martins (um dos jogadores mais desejados em Portugal), a equipa poderá ter de se reerguer.

Não colocando o profissionalismo em causa, a verdade é que não faltam exemplos do que o não deixar um jogador subir a outros patamares pode causar à equipa.

Por fim, Jorge Jesus poderia ter um desafio para vencer uma competição europeia e chegar a outro patamar na sua carreira.


Enquanto FCP e SCP vão procurando soluções, o SLB vai calmamente preparando o futuro. E é este o principal factor de desequilíbrio entre os 3 grandes.



segunda-feira, 20 de março de 2017

O Benfica exige RESPEITO

O Benfica expressou esta segunda-feira indignação pelo que diz ser pela "inequívoca dualidade de critérios da justiça desportiva" e o "clima de impunidade" no futebol português, que, no entender dos encarnados, resulta da "ineficácia das principais instituições".

Os responsáveis do emblema da águia, que há muito têm denunciado existirem "clima de coação, intimidação e declarações públicas ofensivas quase diárias", consideram que a justiça desportiva é celere quando são processos que envolvem o Benfica, em contraste com "total ausência de decisões" noutros casos.

Para os encarnados, o Benfica "não tem sido devidamente respeitado", daí que não se tenha feito representar, a nível institucional, na Gala da Federação Portuguesa de Futebol.

Eis o comunicado na íntegra:

"Face à permanente e reiterada inexistência de tomadas de posição por parte dos responsáveis da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e perante o grave clima de coação, intimidação e declarações públicas ofensivas quase diárias a que se tem assistido no futebol português;

Face a uma inequívoca dualidade de critérios da justiça desportiva, até hoje não contestada, em que só os processos que envolveram o Sport Lisboa e Benfica (Luis Flipe Vieira, Rui Costa e Rui Vitória) conheceram uma decisão célere e penalizadora, em contraponto com uma total ausência de decisões sobre outros processos, alguns bem mais antigos, que envolvem outras instituições e agentes desportivos por factos de reconhecida enorme gravidade:

Entende o Sport Lisboa e Benfica que não tem sido devidamente respeitado e não é aceitável a continuação deste clima de impunidade que resulta da ineficácia das principais instituições que gerem o futebol Português.

Nesse sentido, o Sport Lisboa e Benfica considera que estando ultrapassados todos os limites de tempo razoáveis para se aguardar por decisões (quaisquer que elas sejam) e não existindo qualquer explicação, chegou o momento de publicamente demonstrar e expressar a sua indignação, justificando por esse motivo a ausência de representantes institucionais do clube no evento hoje realizado.

O Benfica não aceita este estado de total anarquia, de vale tudo em que se está a transformar o futebol português, tornando-se exigível que a lei seja cumprida de forma transparente e que exista uma JUSTIÇA IGUAL PARA TODOS.

Existem factos que resultam de ameaças, insinuações e insultos públicos que só foram objecto de abertura de processos após as competentes participações disciplinares efetuadas pelo Sport Lisboa e Benfica.

São factos comprovados, muito preocupantes, que fazem lembrar um regresso a um passado de triste memória e como tal o silêncio não é mais aceitável, tornando exigível que a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional assumam de uma forma clara e transparente as suas obrigações.

O Benfica continuará o seu projeto de engrandecimento do futebol português e exige respeito em nome de uma indústria que requer profissionalismo, rigor e exigência de todos.

É o futuro, a transparência e a sã convivência do Futebol Português que está em causa. 

Chegou o momento de respostas claras e não de um silêncio comprometido e escondido.

Direção de Comunicação SLB"
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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Excerto da carta ao professor Manuel Sérgio por Vitor Serpa

  




...  Hoje, o homem comum e, em especial, o homem civilizacionalmente urbano (e escrevo-o propositadamente com h pequeno) é genericamente ignorante.
A curiosidade maior está no facto dele não ser ignorante por falta de informação, mas por ter informação a mais.
Na verdade ele recebe tanta informação que não a descodifica, não a enquadra, não lhe dá uma hierarquia de importância e, pior de tudo, não a seleciona pela qualidade e pela veracidade.
Por isso não se protege do ruído ensurdecedor das discussões estéreis e avulsas, nem do caos criado por tantos protagonistas de tão miserável discurso. ...

 

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Grande Grande Grande

BENFICA
«Não é quando os nossos rivais estão no chão que se responde» - Rui Vitória (vídeo)
Em mensagem dirigida aos adeptos do Benfica, Rui Vitória enalteceu a elevação do clube da Luz perante os ataques do Sporting ao longo da temporada. 

«Dizem que a vingança se serve fria. Que no fim é que se fazem as contas. Mas vingar o quê? O clubismo? A paixão de cada um pelo seu clube? O futebol é assim mesmo. É irracional e leva muitas vezes a excessos e exageros que se dizem com a convicção das certezas absolutas. No dia em que estivermos todos de acordo acabou-se o futebol. Nas discussões de café todos ganham e não ganha ninguém», constatou o treinador das águias, sublinhando que dentro do campo tudo é diferente:

«Em campo só há um vencedor. É aquele que correr mais que os outros. Que quiser mais ganhar. Que falar menos e jogar mais. É quem tratar a bola com respeito e as faltas de respeito com os pés. É aquele que matar as acusações no peito e driblar suspeitas, mentiras e insultos semana após semana e acabar com as dúvidas uma, duas, três, quatro… oitenta e oito vezes. Até provarmos que somos melhores. É isso que nos torna grandes.» 

«Não é quando os nossos rivais estão no chão que se responde. Nessa altura já acabou. Nessa altura deita-se a rivalidade para trás das costas e cumprimenta-se o adversário que lutou como pôde, com as armas que tinha. Porque tão importante como saber perder é saber ganhar. É isso que faz de nós o maior clube do mundo», argumentou Rui Vitória.
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